terça-feira, 27 de janeiro de 2015

DESABAFOS EXTEMPORÂNEOS

Olá, pessoal, tudo jóia? 

Hoje quem vai escrever pra vocês é o meu colega Lo-Ami Nakazune Viana. Trata-se de um artigo forte,de opinião, na qual ele faz uma leitura crítica sobre alguns programas da TV aberta. Vale a pena conferir! !E você, o que achou do artigo dele? Concorda ou Discorda? Total ou parcialmente? Deixe seu comentário pro Lo-Ami ler e falar com vocês abaixo do post! 
Abraços Cabralinos =)
Cabral Lima


DESABAFOS EXTEMPORÂNEOS


Por Lo-Ami Nakazune Viana


Eu sei que a Globo é mestra em imbecilizar as pessoas, mas olha...a Record tá se superando, hein? Vai lá que vocês vão conseguir o "nobel" da desinformação. Só consegue audiência e impacto junto ao público explorando exatamente "de baixo pra cima", os "causos", as "bizarrices", as "fofocas", os "barracos".
De um modo geral, seja na televisão ou na internet, esses meios de comunicação se empenham permanentemente na alienação política e social de todos, na produção de sujeitos bitolados, idiotas elevados à quinta potência. Claro, veiculando heróis nacionais diretamente das "fazendas", dos BBB's, dos "pânicos", considerando pessoas torpes sem talento algum como celebridades importantes, quando muito, mulheres jovens e bonitas, que nada mais tem a anunciar do que o próprio corpo: pobres almas consumidas pelo capitalismo, quando não servirem mais serão lançadas a geladeira ou será ao fogo?

 É lamentável que o humor se traduza em "Rafinha Bastos", entretenimento em "Faustão", notícias chocantes em pessoas que por mera vaidade e em nome de uma fama fajuta arriscam a própria vida. Notícia importante é o barraco de "Zezé Di Camargo e Zilu", é a "calcinha de Anita" que apareceu no show, oh tenha paciência! Esperem, este último pareceu até título de nova novela...




Infelizmente as mídias ganham força contando como ponto de inflexão com a altíssima ignorância das pessoas que tudo o que pensam saber se resume ao que a TV acha que elas devam saber: torpezas. Compram o saber automático, pronto e empacotadinho pelas ideologias dominantes. Um saber às avessas, medíocre, desvirtuador que se revela nas falas e nos comentários da maioria esmagadora das pessoas seja nas redes sociais seja nas ruas.
Tudo se tornou clichê nas teletelas: é impressionante! Quase todas as novelas e programas agora têm pelo menos umas cinco ou seis pessoas homossexuais ou representando sê-los, quando na verdade sabemos que eles não precisam se tornar fetiche da mídia, mas antes terem seus direitos reconhecidos pela sociedade e pelas leis.


Pessoas que não tem a mínima competência para apresentar programas hoje apresentam. Quantos atores hoje de formação vemos na TV? Não sei! Mas sei que boa parte está ali por ter um rostinho bonito ou um corpinho da moda.
Quantos vão para a televisão apresentar besteiras que são amplamente discutidas como algo efetivamente relevante pelo Sr. Brito Jr? Um mero videozinho no YouTube mostrando qualquer balela já faz de qualquer um sujeito importante. Já imbecilizaram a TV e parece que as redes sociais estão às ordens do dia! Tudo sempre a base de uma boa bizarrice que eles denominam humor.

E o nome é esse mesmo: humor negro. Nome para fazer jus às trevas que impiedosamente germinam sobre as mentes e corações coletivos, torcendo-os, contorcendo-os, fazendo-os proferir discursos nocivos, machistas, feministas, hipócritas, irrefletidos, ideologicamente comprometidos com a vontade dos maus, dos poderosos, ainda que não saibam disso.
Jamais tivemos um mundo com tanta informação e tão desinformado ao mesmo tempo! É mídia, você está vencendo! Em um país que a população apresenta uma baixíssima média de leitura anual não é de se admirar que programas idiotas se perpetuem na TV há quase trinta anos. Das trevas do invólucro mental espero que todos algum dia possam alcançar a Luz do esclarecimento!

Um leitor do mundo, Lo-Ami

Lo-Ami Nakazune Viana é acadêmico concluinte de História pela UFRN.


sábado, 17 de janeiro de 2015

ENTREVISTA COM O HISTORIADOR JAIME PINSKY!

Olá, pessoal, tudo bem? Trago aqui um link compartilhado pelo meu colega historiador, Max Andrade! O tema é uma interessante entrevista sobre a importância de estudar História, inclusive como um exercício de autoconhecimento! 
Abraços =) 
Cabral.

Link compartilhado por Max

"Porque estudar as primeiras civilizações? Entrevista com o historiador Jaime Pinsky: 

Pergunta: Com o mundo conturbado de hoje, mil coisas acontecendo, qual o sentido de se estudarem civilizações que já não existem mais e mesmo culturas pré-históricas?


Resposta: Atual e presente não é o fato isolado, mas a maneira pela qual nós o abordamos. Que eu saiba, quase todo o mundo desliga o rádio das 7 às 8 da noite quando há um noticiário referente aos fatos do dia; no entanto, há um enorme interesse pelo espírito humano, onde e quando quer que ele tenha produzido algo universal. A urbanização das cidades mesopotâmicas, as obras faraônicas, o monoteísmo hebraico e mesmo a habilidade demonstrada pelas tribos “pré-civilizadas” em resolver os conflitos internos são manifestações do homem, como tais dizem respeito a todos os homens. Procurei trazer as questões da Antiguidade até o presente, despindo-as do cheiro de mofo que uma erudição oca cria nelas. Tenho a convicção de que, dessa forma, estudar História passa a ser um exercício de autoconhecimento, que permite ao ser humano uma percepção mais profunda de sua vivência através do conhecimento de sua herança.

O Historiador Jaime Pinsky, professor aposentado da Unicamp, autor do livro "Por que Gostamos de História"

P: Pelo entusiasmo com que você descreve as primeiras sociedades pré-históricas, parece que as considera melhores do que as nossas. Você gostaria de viver naquela época?


R: Gosto de viver minha aventura da vida nos dias de hoje, o que não quer dizer que não poderia ser feliz se tivesse nascido há três, seis ou dez mil anos. Mas a questão que coloco não é de preferir aqui ou lá, hoje ou ontem. Sugiro apenas que se pare um pouco para olhar experiências sociais diferentes das nossas, sem preconceitos. Nós temos uma tendência de considerar nossos valores, comportamento, religião e práticas os corretos, o ponto de referência de tudo. Viramos o umbigo do mundo e não percebemos outros centros de gravitação. Veja bem, falamos da divindade dos outros com artigo e em minúscula (por exemplo, “o deus dos egípcios”), desqualificando-a desde logo ao restringirmos sua ação como um dos deuses de um povo num momento histórico determinado. Ao nosso porém, referimo-nos como Deus, com maiúscula, sem artigo e sem qualificações, absoluto que pretendemos que ele seja. Da mesma forma, consideramos exóticos os hábitos alheios sem nos darmos conta de que muitos dos nossos hábitos seriam ridículos e risíveis se vistos de fora. Acredito mesmo que conhecer e respeitar práticas diferentes seja um exercício de tolerância muito útil para todos nós. E eu tentei mostrar que nós, civilizados, automatizados e informatizados, nem sempre encontramos as melhores soluções para os problemas da vida social. Afinal, não creio que houvesse mais gente com fome nas sociedades neolíticas do que na nossa...


P: Você fala de espirito de aventura como um dos elementos que deflagram a ação do homem. Esse espírito seria uma categoria histórica equivalente à luta de classes ou algo parecido?


R: Descontando a ironia da pergunta, devo dizer que pensei muito se deveria ou não deixar no texto a passagem que trata do assunto. Optei por deixar. Acho que não se pode reduzir o processo histórico a mecanismos determinados. Claro que o homem não tem liberdade total de ação, uma vez que tempo, espaço, condição social, vinculação política, formação ideológica e outros fatores constituem elementos limitadores de sua ação. Mas não aceitar que ele tenha uma autonomia – ainda que relativa – seria transformar seres humanos em autômatos, a vida humana em vegetal. Continuo achando que há categorias históricas e categorias supra-históricas. A estas últimas pertencem, entre outras, coragem medo e amor, categorias que encontram formas de se manifestar em todas as sociedades humanas".
Fonte: PINSKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. 15. ed. São Paulo: Contexto, [200-]. p. 2,3.


Max Andrade é Licenciado em História pela UFRN.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

AS AVENTURAS DE DOM PEDRO I E LEOPOLDINA: O CASAL DA INDEPENDÊNCIA

       AS AVENTURAS DE DOM PEDRO I E LEOPOLDINA: O CASAL DA INDEPENDÊNCIA




        Olá, meus caros amantes da História! Tudo bem com vocês? 

     Em "Homenagem" à abertura do blog, vamos hoje começar o nosso texto em grande estilo: abrir o blog com uma dica de livro para aqueles que "curtem" o inicio do nosso período imperial: apresento-lhes o livro "Leopoldina e Pedro I: A vida privada na Corte", da escritora goiana Sonia Sant’Anna.
O Romance Histórico de Sônia Sant'Anna. Entre Leopoldina e Dom Pedro I se vê o Palácio São Cristóvão, (Hoje, Museu Nacional) sede do governo imperial de 1808 até 1889!  


         A obra não é um livro comum de História. Pelo contrário: esse é daqueles romances históricos “dos bons” mesmo, ou melhor dizendo, (segundo a própria autora), uma História romanceada, na qual se “narram fatos históricos documentados, empregando técnica narrativa de romance[1]” Uma novela bem real da vida em comum e das aventuras – e principalmente  desventuras, algumas dramáticas! –  do  casal que promoveu a Independência do Brasil: Dom Pedro I e a  Princesa Leopoldina.
Dom Pedro I do Brasil ( ou Dom Pedro IV, em Portugal) o Rei Soldado (1798 - 1834), retratado por Simplício Rodrigues de Sá - Museu Imperial de Petrópolis, RJ.



        A narrativa está dividida em uma introdução e mais 4 capítulos. A introdução mostra uma Leopoldina romântica desembarcando de navio no Rio de Janeiro em 1817 e sonhando em ser feliz com Dom Pedro. Já os capítulos de 1 a 4, mostram o lado da família de Dom Pedro (Casa de Bragança) e da de Leopoldina (Casa de Habsburgo).

         Do lado de Dom Pedro, o 1º Capítulo, intitulado “O Noivo”, quebra a ordem cronológica e volta no tempo,  narrando sobre os Bragança, desde a memorável confusão – digna de um filme! – da saída da Família Real de Portugal (Dom João estava transferindo toda a Corte para o Brasil) prestes a ser capturada “com a boca na botija” kkk, pelas tropas napoleônicas capitaneadas pelo General Jean-Andoche Junot (novembro de 1807), até a chegada da noiva D. Leopoldina no Rio de Janeiro, em 5 de novembro de 1817.  Ou seja, praticamente 10 anos.
Napoleão Bonaparte, Imperador da França (1769 - 1821) - Jacques-Louis David,1800, Museu Kunsthistorisches. Fonte: Wikipedia




Napoleão retratado conquistando a Europa!!

      De fato, nesses 10 anos tem muita História boa pra contar: a autora revela as travessuras de Dom Pedro ainda criança, as “intrigas, mexericos e armações” da Rainha Carlota Joaquina, a vida noturna de Dom Pedro, culminando na paixão do “Príncipe afogueado[2] pela dançarina francesa Noémi Thierry; as brigas entre (o casal) Carlota Joaquina e Dom João (sim, eles já estavam separados e até morando em Palácios diferentes kk) e ainda outro fato curiosíssimo: a chegada do Conde Van Hogendorp, um General que lutou nas Guerras Napoleônicas, e fidelíssimo a Napoleão, que, [como foi impedido de embarcar com o Imperador corso pro degredo na ilha de Santa Helena, perto da África],  veio “caladinho” se auto exilar no Brasil, morar como um ermitão nas encostas do Corcovado e que depois  se tornou muito próximo a D. Pedro: ele frequentemente visitava (as vezes com Leopoldina) e ouvia os conselhos do General, só pelo fato de ser fã de Napoleão Bonaparte, o maior inimigo de seu pai, Dom João – vejam que ironia do destino!!! Só Deus sabe o que seu pai (Dom João) achava disso.. kkk.

Dom João VI e Carlota Joaquina:  uma esposa "turbulenta" que vivia em pé de guerra com o Rei  



VIANNA, Armando. Chegada de D. João à Igreja do Rosário no Rio de Janeiro, [s.d]. Museu da Cidade, RJ.


 
Dom João (1767 - 1826), um personagem curioso:  ele gostou muito do Brasil, empreendeu um série de transformações no país,e se dava muito bem com a nora,Leopoldina. Sobre ele, afirmou Napoleão: O único que me enganou!!!



      Já do lado de D. Leopoldina, Sônia Sant’Anna também volta no tempo e conta-nos sobre a família Habsburgo – uma das mais poderosas dinastias da Europa,  ficou no Poder por mais de 700 anos!!!), a  educação primorosa e a cultura extraordinária de Leopoldina, seus dons musicais ao piano, sua devoção pelas ciências naturais (zoologia, botânica e a sua paixão: a mineralogia!); a dura vida das Guerras Napoleônicas, as invasões  à Áustria que obrigavam a família fugir das Tropas francesas, as humilhações do Imperador francês à Família Habsburgo: O Rei austríaco Francisco I (pai de Leopoldina) se viu obrigado a ceder sua própria filha Maria Luiza a se casar com Napoleão.
      
       Aqui também temos outras curiosidades: Maria Luiza era a irmã predileta de Leopoldina, ambas eram confidentes e trocaram muitas cartas, mesmo quando se separaram[3]: Maria Luiza foi morar na França, e teve um filho com Napoleão, intitulado a princípio, Rei de Roma. Depois da união passageira  entre França e Áustria, veio a, digamos, “resposta” do sogro: Metternich, o todo poderoso Ministro de Francisco I, liderou uma coalização de forças europeias que empreendeu a histórica "Batalha das Nações”, obtendo uma derrota histórica sobre Napoleão. Ainda assim, o Exército do “gênio das batalhas” matava uma média de 3 soldados europeus pra um francês (incrível, não?)

 Maria Luiza, Imperatriz da França e irmã de Leopoldina
(Autor desconhecido - Fonte: wikipedia)



      Enquanto estava nas campanhas pelo Poder na Europa, Maria Luiza também “dava o troco” e traiu Bonaparte com o General Neipperg. Com o fim da batalha, Napoleão mergulha no exílio imposto pelos seus inimigos (primeiro na ilha de Elba, e depois na humilhante e longínqua  Santa Helena, onde doravante a estrela se apaga!) mas  Maria Luiza, que não era boba nem nada, voltou para a Áustria, mas conservou o título de Imperatriz dos Franceses! E ainda casou com Neipperg!!!

Adão Adalberto Neipperg, (1775 - 1829), o amante da Imperatriz Maria Luiza.Eles se casaram secretamente em Parma e tiveram 3 filhos!!!   Essa imagem  é provavelmente de 1810.
(Fonte: Wikipedia)


        Por fim, a escritora, mostra as festas do Congresso de Viena (que completa 200 anos agora em 2015!! Mas isso já é outra história, depois vocês me dizem se  querem outro post, quem sabe!), na qual esta cidade se tornou temporariamente a “Capital” da Europa, a estratégia de Dom Rodrigo Navarro de Andrade (Diplomata português a serviço de Dom João VI) em convencer Leopoldina a vir para uma terra tão distante, selvagem, quente  (o  clima quente é péssimo pra uma austríaca, como ela, lembrem-se disso!!) como o Brasil para se casar com Dom Pedro e ainda o luxo que o Marquês de Marialva – também a serviço de Dom João –  esbanjou para impressionar a Áustria para fazer acreditar a toda família Real austríaca que o decadente Portugal ainda era um Reino Poderoso... De fato, nesse caso, Dom João fez um gol! A Áustria se rendeu ao brilho português!


“Príncipe Pedro (direita) ordena o oficial português Jorge Avilez(esquerda) retornar a Portugal após sua rebelião malsucedida. José Bonifácio (em roupas civis) pode ser visto ao lado do príncipe”. Fonte: Wikipédia

Nos capítulos finais, a escritora volta ao presente (1817) e as histórias de Dom Pedro e Dona Leopoldina, como na melhor das novelas, se entrelaçam, e a escritora passa a mostrar a lua de mel e a vida matrimonial deles, contextualizada pelas lutas de Independência do Brasil, ( sim,   houve guerras; a independência não foi tão pacífica como vem estampada em muitos livros didáticos, não!)  e depois no surgimento daquela que seria o maior pesadelo na vida de Leopoldina: o surgimento da sua arquirrival Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, a maior de todas as amantes de Dom Pedro I! E aí, deu vontade de ler ou não?
Domitila,a Marquesa de Santos (1797 - 1867), a grande paixão de Dom Pedro I: ela se tornou a “Imperatriz de fato” para o escândalo de todo o Brasil e a Europa!!



        O livro é recheado de pequenos desenhos, que sem dúvida descontraem o texto,  e  belas notas de rodapé, que são verdadeiras “mini-aulas” de História, explicando sobre o contexto internacional, as guerras napoleônicas, a política, os reis,  os músicos, artistas, diplomatas, e demais  pessoas que se destacaram na época. Além disso o romance vem permeado com trechinhos de cartas da própria Leopoldina – que já é em si um documento histórico valiosíssimo!!

 A então Princesa Leopoldina presidindo a Reunião do Conselho em                             2  de Setembro de 1822: ela protagonizou um momento histórico na Independência e se tornou a primeira mulher a governar o Brasil!!
Sessão do Conselho de Estado. [s.d]. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro. 




    Bom, pessoal, o livro está aí! Eu gostei e assino embaixo. A principal virtude é que ele desperta a curiosidade e o interesse  pelo tema, além de recuperar a memória de D. Leopoldina, uma nobre que foi adorada no nosso país, mas que hoje está esquecida, tanto no Brasil como até mesmo na Áustria!! Agora quero ouvir a opinião de vocês sobre o meu texto ou o livro, se já leram ou não. O objetivo é que a gente vá construindo a reflexão histórica. Deixe seu recado, faça um comentário!  Vou ler tudo, suas sugestões serão muito bem vindas! Você também faz parte do blog. Abraços Cabralinos!!

 Dona Leopoldina (1797-1826) cercada pelos filhos D.Maria da Glória (a Carioca que se tornou Rainha de Portugal!!), D. Paula Mariana, D. Francisca Carolina e D. Januária Maria. No seu colo está Dom Pedro II, (nosso futuro Imperador) com apenas um ano de idade! 
FAILLUTI, Domênico, Retrato de D. Leopoldina de Habsburgo com seus filhos (Maria Leopoldine of Austria Family / Ritratto in abiti ottocenteschi di Maria Leopoldina d’Absburgo con i figli), 1921, Domenico Failutti (Pintor Acadêmico Italiano, 1872-1923), óleo sobre tela, 233 × 133 cm (91.7 × 52.4 in), Museu Paulista/USP (“Museu do Ipiranga”), São Paulo, Brasil
   Fonte: wikipedia e http://gilsonsantosdotcom.files.wordpress.com/2013/04/domenico_failutti-maria_leopoldine.jpg

Fontes de Pesquisa:
Sant’Anna, Sônia. “Leopoldina e Pedro I: a vida privada na Corte” , Jorge ZAHAR Editor, 2004.

http://www.soniasantanna.com.br/artigos.htm - vejam o texto “UMA HISTÓRIA ÍNTIMA DO CASAMENTO DO IMPERADOR” escrito pela cientista política e pesquisadora Isabel Lustosa.


“Maria Luísa de Áustria” Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Lu%C3%ADsa_de_%C3%81ustria Acesso em 10.01.2015.






[1]“Romance e História: o encanto da escrita”. Disponível em: http://www.jornalolince.com.br/2010/arquivos/romance-historia-www.jornalolince.com.br-edicao031.pdf Acesso em 01.01.2015.

[2] “A prole bastarda e imperial” Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/a-prole-bastarda-e-imperial Acesso em 06.01.2015. Dom Pedro foi chamado de “Príncipe afogueado” por Otávio Tarquínio de Souza, um dos principais biógrafos do Imperador. 

[3] Na verdade, Leopoldina e Maria Luiza trocaram cartas até 1826, com a morte prematura de Leopoldina. 

MENSAGEM DE BOAS VINDAS:



Olá, meus caros amantes da História! 

Sejam todos muitos bem vindos a este blog! Muito prazer, eu sou o Cabral Lima, acadêmico do 8º 

período do curso de História da UFRN e fiz este espaço reservado a todos – especialmente os leigos – 
que adoram História de todas as profissões!! 

Ao longo da nossa convivência, escreverei posts sobre o fascinante universo da História e da Cultura, numa

linguagem bem simples e ágil, (porém com alto conteúdo) para atingir o maior público possível. 

Portanto, a linguagem será simples, mas procurarei elevar o conteúdo: o objetivo é trazer para vocês

ricos conhecimentos históricos e, eventualmente, as grandes pesquisas feitas nas Universidades

“traduzidas no bom português” para que todos entendam a mensagem, captaram?

 Mas evidentemente nem só de posts “cabralinos” (kkk) viverá este blog, é claro. Assim, 

logicamente, vocês verão, também, vários posts que não são meus, seja porque eu irei compartilhar 

muuuitos textos interessantes de outros autores, seja porque, alguns colegas, por sua vez, também

compartilharão outros textos e, provavelmente, também escreverão no blog.

 Portanto, o “compromisso de clareza” é com relação aos meus textos, ok? Isso porque cada um tem 

o seu estilo de escrever e a sua própria linguagem. O estilo é a opção (ou mesmo a natureza) de cada

 um ao se comunicar.

 Como se vê, esse será um espaço plural. E devido justamente a essa pluralidade e ao ambiente

democrático e cordial com os colegas, deixo ciente que os artigos postados por eles não refletem, 

necessariamente, a minha opinião sobre os temas publicados. Minha opinião se limita tão somente

aos textos da minha autoria mesmo... (risos)

Os posts na sua maioria tratam de História, mas – dada a pluralidade a que eu me referi acima – aqui

e acolá haverá outras coisas (sobretudo artes) interessantes também entremeando nossas páginas. 

Uma História temperada ao sabor das artes..kkk Agora é o comecinho! 

Gostaria também, meu amigo(a) leitor(a), de saber sua opinião a respeito do blog, o que está dando

certo e o que pode melhorar! Afinal, este espaço é destinado especialmente para você e eu ficaria

muito contente se você me desse o seu “feedback” (retorno) sobre o nosso trabalho: o meu de 

escrever e o seu de ler! Todas as sugestões serão bem vindas!

Forte Abraço e Boa Leitura!!!

Fiquem com Deus =)

Do seu amigo,

Cabral Lima.